segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Feliz Dia do Músico!



A Paz de Deus a todos!!

Hoje é dia 22 de Novembro, dia de Santa Cecília e também dia do Músico! Passo aqui para desejar um Feliz Dia do Músico a todos!


Segundo a Wikipédia...

Adota-se o termo músico quando nos referimos a qualquer pessoa ligada diretamente à música, em caráter profissional ou amador, exercendo alguma função no campo de música, como a de tocar um instrumento musical, cantando, escrevendo arranjos, compondo, regendo, ou dirigindo um grupo coral ou algum grupo de músicos, como orquestras, bandas, big band de Jazz, ou ainda lecionando, trabalhando no campo de educação, em terapia musical.[1][2] Um músico brasileiro pode ter ou não, uma carteira de alguma instituição que o reconheça, como a Ordem dos Músicos do Brasil.[3] Um músico também pode ou não ter a formação acadêmico-técnica (através de escolas de música, conservatórios, faculdades ou universidades). Quando ele não tem formação alguma, costuma-se dizer que é um músico popular, ou ainda que aquele músico produz música de ouvido.[4]

Que esse dia possa ser especial a cada um. E rezemos para que a profissão de músico possa ser cada vez mais valorizada e respeitada em nosso país garantindo remuneração digna e honrada a todos que nos alegram com essa belíssima profissão. E que o orgão de classe vinculado a música possa cumprir seu papel com justiça, dignidade e eficiencia. Amém.

sábado, 13 de novembro de 2010

Mensageiros do Amor na Festa de Nossa Senhora da Conceição




Olá, pessoal!! A Paz de Deus a todos!

Sumimos por um tempo mas estamos na ativa, preparando um grande momento de louvor e adoração a Nosso Senhor Jesus Cristo na festividade em honra de Nossa Mãe a Gloriosa Maria Santíssima na tradicional festa de Nossa Senhora da Conceição no Morro da Conceição - Casa Amarela, Recife-Pe. No dia 04 de dezembro apartir das 17h onde iniciaremos um momento de louvor e adoração e logo após as 19:30h a Santa Missa.

Mas detalhes em breve!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Setembro Mês da Biblia!!



Olá, a Paz de Deus a todos!!

Em Setembro comemoramos o mês da Bíblia! Mês escolhido pela Igreja devido a festividade de São Jerônimo no dia 30/09. Resposável pela tradução do original (hebraico e grego) para o latim.
A Bíblia é o único livro traduzido para todos os idiomas da terra. Em 2010 comemora-se o 39º ano da Bíblia pela CNBB. A celebração surgiu em 1971, por ocasião do cinquentenário da arquidiocese de Belo Horizonte (MG), e logo em seguida, a proposta foi lançada e aceita por toda a Igreja no Brasil.
A Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-catequética, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), juntamente com o Grupo de Reflexão Bíblica Nacional (GREBIN), dando continuidade à 12ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos (2008), propôs para o Mês da Bíblia deste ano o estudo do livro de Jonas, com destaque para a evangelização e a missão na cidade.

A Bíblia possui 73 livros, sendo 46 no antigo testamento e 27 no novo testamento. Foi São Jerônimo que chamou seu trabalho de tradução pela primeira vez de "Biblioteca Divina", hoje Bíblia.

"Tua Palavra é lâmpada pra os meus pés e luz para o meu caminho" Salmo 119.

Acesse o livro de Jonas online: Livro de Jonas

quinta-feira, 3 de junho de 2010

História da Solenidade de Corpus Christi




No final do século XIII surgiu em Lieja, Bélgica, um Movimento Eucarístico cujo centro foi a Abadia de Cornillon, fundada em 1124 pelo Bispo Albero. Este movimento deu origem a vários costumes eucarísticos, como por exemplo a Exposição e Bênção do Santíssimo Sacramento, o uso dos sinos durante sua elevação na Missa e a festa do Corpus Christi. Santa Juliana de Mont Cornillon, naquela época priora da Abadia, foi a enviada de Deus para propiciar esta Festa. A santa nasceu em Retines, perto de Liège, Bélgica, em 1193. Ficou órfã muito pequena e foi educada pelas freiras Agostinas em Mont Cornillon. Quando cresceu, fez sua profissão religiosa e mais tarde foi superiora de sua comunidade. Morreu em 5 de abril de 1258, na casa das monjas Cistercienses, em Fosses, e foi enterrada em Villiers.
Desde jovem, Santa Juliana teve uma grande veneração ao Santíssimo Sacramento. E sempre esperava que se tivesse uma festa especial em sua honra. Este desejo se diz ter intensificado por uma visão que ela teve da Igreja, sob a aparência de lua cheia com uma mancha negra, que significada a ausência dessa solenidade.
Juliana comunicou estas aparições a Dom Roberto de Thorete, o então bispo de Lieja, a Dominico Hugh, mais tarde cardeal legado dos Países Baixos, e a Jacques Pantaleón, nessa época arquidiácolo de Lieja e mais tarde Papa Urbano IV.
O bispo ficou impressionado e, como nesse tempo os bispos tinham o direito de ordenar festas para suas dioceses, convocou um sínodo em 1246 e ordenou que a celebração fosse feita no ano seguinte. Ao mesmo tempo, o Papa ordenou que um monge, de nome João, escrevesse o ofício para essa ocasião. O decreto está preservado em Binterim (Denkwürdigkeiten, V.I. 276), junto com algumas partes do ofício.
Dom Roberto não viveu para ver a realização de sua ordem, já que morreu em 16 de outubro de 1246, mas a festa foi celebrada pela primeira vez no ano seguinte na quinta-feira posterior à festa da Santíssima Trindade. Mais tarde um bispo alemão conheceu esse costume e o estendeu por toda a atual Alemanha.
Naquela época, o Papa Urbano IV tinha sua corte em Orvieto, um pouco ao norte de Roma. Muito perto dessa localidade fica a cidade de Bolsena, onde em 1263 (ou 1264) aconteceu o famoso Milagre de Bolsena: um sacerdote que celebrava a Santa Missa teve dúvidas de que a Consagração da hóstia fosse algo real. No momento de partir a Sagrada Hóstia, viu sair dela sangue, que empapou o corporal (pequeno pano onde se apóiam o cálice e a patena durante a Missa). A venerada relíquia foi levada em procissão a Orvieto em 19 junho de 1264. Hoje se conserva o corporal, em Orvieto, onde também se pode ver a pedra do altar de Bolsena, manchada de sangue.
O Santo Padre, movido pelo prodígio, e por petição de vários bispos, fez com que a festa do Corpus Christi se estendesse por toda a Igreja por meio da bula "Transiturus", de 8 setembro do mesmo ano, fixando-a para a quinta-feira depois da oitava de Pentecostes, e outorgando muitas indulgências a todos que assistirem a Santa Missa e o ofício nesse dia.
Em seguida, segundo alguns biógrafos, o Papa Urbano IV encarregou de escrever um ofício - o texto da liturgia - a São Boa-ventura e também a Santo Tomás de Aquino. Quando o Pontífice começou a ler, em voz alta, o ofício feito por Santo Tomás, São Boa-ventura o achou tão bom que foi rasgando o seu em pedaços, para não concorrer com o de São Tomás de Aquino.
A morte do Papa Urbano IV (em 2 de outubro de 1264), um pouco depois da publicação do decreto, prejudicou a difusão da festa. Mas o Papa Clemente V tomou o assunto em suas mãos e, no concílio geral de Viena (1311), ordenou mais uma vez a adoção desta festa. Em 1317 foi promulgada uma recompilação das leis - por João XXII - e assim a festa foi estendida a toda a Igreja.
Nenhum dos decretos fala da procissão com o Santíssimo como um aspecto da celebração. Porém estas procissões foram dotadas de indulgências pelos Papas Martinho V e Eugênio IV, e se fizeram bastante comuns a partir do século XIV.
A festa foi aceita em Cologne em 1306; em Worms a adoptaram em 1315; em Strasburg em 1316. Na Inglaterra foi introduzida, a partir da Bélgica, entre 1320 e 1325. Nos Estados Unidos e nos outros países a solenidade era celebrada no domingo depois do domingo da Santíssima Trindade.
Na Igreja grega a festa de Corpus Christi é conhecida nos calendários dos sírios, armênios, coptos, melquitas e rutínios da Galícia, Calábria e Sicília.
Finalmente, o Concílio de Trento declarou que, muito piedosa e religiosamente, foi introduzida na Igreja de Deus o costume, que todos os anos, em determinado dia festivo, seja celebrado este excelso e venerável sacramento com singular veneração e solenidade; e reverente e honorificamente seja levado em procissão pelas ruas e lugares públicos. Dessa forma, os cristãos expressam sua gratidão por tão inefável e verdadeiramente divino benefício, pelo qual se faz novamente presente a vitória e triunfo sobre a morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A celebração da festa de "CORPUS CHRISTI" no Vaticano
Em Roma começou-se, desde o século XV, com o Papa Nicolau XV (1447-1455) a celebrar a festa de "Corpus Christi", com a procissão de São João de Latrão até Santa Maria Maior. A atual Via Merulana, no entanto, só pôde ser percorrida a partir de 1575, quando foram terminadas as obras para construir o retilíneo, sob o pontificado de Gregório XIII.
Durante três séculos, manteve-se o costume de fazer a procissão eucarística guiada pelos Papas. Depois, a partir de 1870, ano da "tomada de Roma", o costume caiu em desuso, sendo retomado pelo Papa João Paulo II, em 1979.

História da festa de "CORPUS CHRISTI" no Brasil
A festa foi trazida para o Brasil pelos portugueses. No Brasil, numa carta de 9 de agosto de 1549, o Padre Manuel da Nóbrega, da Bahia, informava: “Outra procissão se fez dia de Corpus Christi, mui solene, em que jogou toda a artilharia, que estava na cerca, as ruas muito enramadas, houve danças e invenções à maneira de Portugal”. (Cartas do Brasil, 86, Rio de Janeiro, 1931).
As procissões portuguesas eram esplendorosas: tropas, fidalgos, cavaleiros, andores, danças e cantos. A imagem de São Jorge, padroeiro de Portugal, seguia a procissão montada em um cavalo, rodeada de oficiais de gala. [5]
A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.

Fonte: ACI Digital [9]
http://www.portaldafamilia.org.br/datas/corpus/corpuschristi1.shtml

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Teoria Musical para Ministros de Musica Parte II - Conhecendo os Intervalos



A Paz de Deus a todos!!

     Vamos dar continuidade ao nosso curso de teoria musical aprendendo sobre os intervalos genéricos, como identificá-los, calculá-los e nomeá-los no pentagrama.

     Chamamos de intervalo a distancia entre duas notas qualquer no pentagrama medida em semi-tons. Os intervalos classificam-se em numerais ordinais e são contados de acordo com a distancia entre as notas a partir de primeira.
     Ou seja, quando duas notas estão na mesma linha ou espaço do pentagrama temos um intervalo de primeira ou prima em alguns casos temos o que chamamos de uníssono - duas ou mais notas com o mesmo nome e mesma altura. Os intervalos Podem ser Ascendentes quando o "movimento de separação" das notas vai da menor altura para a maior altura, do mais grave para o mais agudo ou descendente quando acontece no sentido inverso. Inicialmente tomaremos intervalos ascendentes. A figura abaixo mostra exemplos de intervalo de primeira no pentagrama:

Intervalo de primeira

     Quando uma segunda nota está numa linha ou espaço imediatamente superior dizemos que o intervalo é de segunda. A figura abaixo ilustra exemplos de intervalos de segunda. Observe que o Ré a nota que está imediatamente acima do Dó no pentagrama.

Intervalo de segunda
     Quando as notas estão separadas entre si por um espaço ou uma linha vazios dizemos que este intervalo é de terça. Podemos observar no intervalo ilustrado abaixo Dó-Mi que entre eles existe a nota Ré, um espaço "vazio". Todas as vezes que temos as notas dispostas dessa forma teremos um intervalo de terça. Observe na  figura abaixo:

intervalo de terças

     Quanto mais as notas se afastam maiores ficam o intervalo. A partir dos exemplos ilustrados podemos perceber que os intervalos podem ser contados pela quantidade de notas que fazem parte do intervalo, por exemplo no intervalo de segunda Dó-Ré temos duas notas, também são intervalos de segunda por exemplo Ré-Mi ou Lá-Si. Já um intervalo de terça teremos três notas - se contarmos com a que não utilizamos. Assim num intervalo de terça Dó-Mi temos (dó, ré, mi). Utilizando o mesmo raciocínio podemos contar que no intervalo de Dó a Fá teremos uma quarta (dó, ré, mi, fá). Use os dedos, não tem problema. Então alguns intervalos restantes estão ilustrados na figura abaixo:

quartas, quintas, sextas, sétimas e oitavas

     Observe que se usarmos um teclado, piano, ou até mesmo os dedos para contar o número de semitons presentes em um determinado intervalos veremos que para o mesmo intervalo existe uma quantidade de semitons diferentes, por exemplo se tomarmos as segundas veremos que existem segundas com 2, 3 ou 4 semitons!! Como isso é possível? É possível porque estamos observando o nome das notas que compõe os intervalos se utilizamos um piano, um violão ou qualquer que seja seu instrumento observe que estes intervalos são distintos entre si, tem sons diferenciados, mesmo sendo segundas.
     Estes intervalos recebem nomes distintos e serão estudados um pouco mais a frente quando estivermos estudando as escalas. Por enquanto um pouco mais de paciência. Nossa próxima postagem será sobre outros sinais gráficos que estão presentes em nossas partituras e que é de fundamental importância que nós os conheçamos. 

Até lá!



*ilustrações retiradas de http://www.jazzbossa.com/teoria/aulas/30.intervalosgenericos.html

sábado, 22 de maio de 2010

Vinde, ó Espirito Santo!!



Vinde, Espírito Santo, e enchei os corações dos vossos fiéis, e acendei neles o fogo do vosso amor.
Enviai, Senhor o vosso Espírito, e tudo será Criado, e renovareis a face da terra.
Ó Deus, que instruistes os vossos fiéis, com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, e gozemos sempre da sua consolação, por Cristo, Senhor nosso, Amém.
Salmo 50

8.Não obstante, amas a sinceridade de coração; infunde-me, pois, a sabedoria no mais íntimo de mim.
9.Aspergi-me com um ramo e ficarei puro; lavai-me e me tornarei mais branco do que a neve.
10.Fazei-me ouvir uma palavra de gozo e de alegria, para que exultem os ossos que triturastes.
11.Dos meus pecados desviai os olhos, e minhas culpas todas apagai.
12.Ó meu Deus, criai em mim um coração puro, e renovai-me o espírito de firmeza.
13.De vossa face não me rejeiteis, e nem me priveis de vosso Santo Espírito.
14.Restituí-me a alegria da salvação, e sustentai-me com uma vontade generosa.
15.Então, aos maus ensinarei vossos caminhos, e voltarão a vós os pecadores.
16.Deus, ó Deus, livrai-me da pena deste sangue derramado; E a vossa misericórdia a minha língua exaltará.
17.Senhor, abri meus lábios, a fim de que minha boca anuncie os vossos louvores.

 Estamos as vésperas da Solenidade de Pentecostes. Quando Deus enviou o Espírito Santo sobre os apóstolos e sobre a Virgem Maria. Naquele dia se comemorava em Jerusalém as festividades da colheita do trigo em que se festejava o recebimento das Tábuas dos Dez Mandamentos por Moises no Monte Sinai cinquenta dias apos a a saída do egito. O Pentecostes cristão ocorre cinquenta dias após a ressurreição de Jesus, ou seja cinquenta dias após a Páscoa. Pentecostes significa 50 dias.
Naquela ocasião estavam em Jerusalém, por causa da festa, judeus de várias partes do mundo bem como seus convidados não judeus. E eles ficaram maravilhados com os apóstolos pois todos eram homens simples e falavam de Jesus em vários idiomas falados no mundo na época de Jesus.
Começou assim o tempo do Espírito e o tempo da Igreja.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Viver para Amar a Deus



A paz de Deus a todos!!!

A Igreja continua nossa preparação para o Pentecostes com o evangelho de São João Cap. 21,15-19. Onde vemos Jesus perguntar a pedro se ele o amava.

Jesus manifestou-se aos seus discípulos 15e, depois de comerem, perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus disse: “Apascenta os meus cordeiros”.
16E disse de novo a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro disse: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas”.
 Veja que a primeira das três perguntas de Jesus vem acrescentada do "mais do que a estes" pois é assim que Deus deve ser amado, mais do que tudo. E a demonstração do nosso amor a Deus é cuidando do Seu rebanho. Pedro foi escolhido por Jesus para ser o líder de sua Igreja, de sua comunidade a ele coube todas as ovelhas, e a nós a aquelas que nos foram confiadas segundo nosso ministério. Então apascente as suas ovelhas!
  De testemunho do Deus vivo. Não faça distinção entre as pessoas que lhe rodeiam, trate-as bem. É importante, que o outro possa ver em nós o amor que temos por Jesus.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Nos preparemos para o Pentecostes



A paz de Deus a todos!!

No próximo domingo a Igreja celebra a Solenidade de Pentecostes. É neste dia que a Igreja se levanta pois o Espírito do Senhor dissipa os temores do nosso coração assim como fez com os apóstolos naquele dia.

24Pai, aqueles que me deste, quero que estejam comigo onde eu estiver, para que eles contemplem a minha glória, glória que tu me deste porque me amaste antes da fundação do universo. 25Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes também conheceram que tu me enviaste.
26Eu lhes fiz conhecer o teu nome, e o tornarei conhecido ainda mais, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu mesmo esteja neles”. São João 17, 24-26.

sábado, 8 de maio de 2010

Homilia de Bento XVI nas exéquias do Cardeal Luigi Poggi


Bollettino della Sala Stampa della Santa Sede
(tradução de CN Notícias)


Venerados irmãos,
ilustres Senhores e Senhoras,
queridos irmãos e irmãs!


Estamos reunidos em torno do altar do Senhor para acompanhar, com a celebração do Sacrifício eucarístico, em que se atualiza o Mistério pascal, a última viagem do querido Cardeal Luigi Poggi, que o Senhor chamou a si. Ao destinar a cada um de vós a minha cordial saudação, agradeço em particular ao Cardeal Sodano, que, como Decano do Colégio Cardinalício, presidiu a a Santa Missa Exequial.

O Evangelho que foi proclamado nesta celebração nos ajuda a viver mais intensamente o triste momento do afastamento da vida terrena de nosso saudoso Irmão. A dor pela perda de sua pessoa é mitigada pela esperança na ressurreição, embasada na palavra do próprio Jesus: "Esta é a vontade de meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia" (Jo 6,40). Diante do mistério da morte, para o homem que não tem fé, tudo parece estar irremediavelmente perdido. É a palavra de Cristo, então, a iluminar o caminho da vida e a conferir valor a cada momento. Jesus Cristo é o Senhor da vida, e veio para ressuscitar no último dia todo aquele que o Pai lhe confiou (cf. Jo 6, 39). Essa é também a mensagem que Pedro anuncia com grande força no dia de Pentecostes (cf. At 2, 14.22b-28). Ele mostra que Jesus não poderia ser mantido na morte. Deus dissolveu suas angústias, porque não era possível que essa o mantivesse em seu poder. Sobre a Cruz Cristo alcançou a vitória, que devia se manifestar com a superação da morte, isto é, com a sua ressurreição.

Neste horizonte de fé, o nosso saudoso Irmão percorreu toda a sua existência, consagrada a Deus e ao serviço dos irmãos, tornando-se assim uma testemunha daquela fé corajosa que se confia a Deus. Podemos dizer que toda a missão sacerdotal do Cardeal Luigi Poggi foi dedicada ao serviço direto da Santa Sé. Nascido em Piacenza aos 25 de novembro de 1917, após os estudos eclesiásticos no Colégio "Alberoni" e a ordenação sacerdotal, recebida em 28 de julho de 1940, prosseguiu os estudos em Roma, alcançando a laurea in utroque iure e realizando o ministério sacerdotal nas paróquias romanas. Ao entrar na Pontifícia Academia Eclesiástica, iniciou em 1945 o seu trabalho na então Primeira Seção da Secretaria de Estado: anos difíceis, durante os quais ele não se poupou no servir à Igreja. Depois de um primeiro encargo, na primavera de 1963, diante do Governo da República da Tunísia para chegar a um modus vivendi entre a Santa Sé e o Governo daquele país sobre a situação jurídica da Igreja Católica na Tunísia, em abril de 1965 foi nomeado Delegado Apostólico para a África Central, com dignidade de Arcebispo e jurisdição sobre Camarões, Chade, Congo-Brazzaville, Gabão e República Centro-Africana. Em maio de 1969, foi promovido a Núncio Apostólico no Peru, onde permaneceu até agosto de 1973, quando foi chamado a Roma com o título de Núncio Apostólico com direitos especiais, nomeadamente para ter contatos com os governos da Polônia, Hungria, Checoslováquia, Romênia e Bulgária, a fim de melhorar a situação da Igreja Católica naqueles países.

Em julho de 1974, foram institucionalizadas as relações entre a Santa Sé e o governo polonês e Dom Poggi foi nomeado chefe da Delegação da Santa Sé para os contatos permanentes de trabalho com o Governo da Polônia. Naquele período, fez várias viagens à Polônia, encontrando muitas personalidades, tanto políticas quanto eclesiásticas, tornando-se, à escola de seu superior, o Cardeal Agostino Casaroli, um protagonista da ostpolitik vaticana nos Países do bloco comunista. Em 19 abril de 1986, foi nomeado Núncio Apostólico na Itália; uma vez nesta Nunciatura foi encarregado de estudar as práticas relativas à provisão de bispos no País. E, sempre naquele período, foi ele, na qualidade de Representante Pontifício, responsável por gerenciar uma delicada fase de reorganização das Dioceses italianas. Criado e proclamado Cardeal no Consistório de 26 de novembro de 1994, foi nomeado pelo Venerável Papa João Paulo II Arquivista e Bibliotecário da Santa Igreja Romana, conservando tal posto até o final de março de 1998.

Queridos irmãos, foram proclamadas há pouco as palavras do Apóstolo Paulo: "Se morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele" (Rm 6, 8). Essa página da Carta aos Romanos constitui um dos textos fundamentais do Lecionário litúrgico. Com efeito, ela nos é proposta a cada ano durante a Vigília Pascal. Pensemos nestas esclarecedoras palavras de São Paulo, enquanto rendemos ao querido Cardeal Luigi Poggi o último e comovido adeus. Quantas vezes ele próprio as terá lido, meditado e comentado! Aquilo que o Apóstolo escreve a propósito da mística união do batizado com Cristo morto e ressuscitado, ele agora está vivendo na realidade ultraterrena, liberto dos condicionamentos impostos à natureza humana pelo pecado. "Na verdade - como afirma São Paulo naquela mesma passagem - quem morreu está livre do pecado" (Rm 6, 7). A união sacramental, mas real, com o Mistério pascal de Cristo abre ao batizado a perspectiva de participar da sua própria glória. E isso tem uma consequência já para a vida na terra, porque, se em virtude do batismo nós já participamos da ressurreição de Cristo, então já agora "podemos caminhar em uma vida nova" (Rm 6, 4). Eis por que a morte piedosa de um irmão em Cristo, tanto mais se marcada pelo caráter sacerdotal, é sempre motivo de íntima e reconhecida surpresa pelo projeto íntimo da paternidade divina, que nos liberta do poder das trevas e nos transporta para o reino de Seu Filho amado (cf. Col 1, 13).

Enquanto invocamos para nosso Irmão a materna intercessão da Beata Virgem Maria, Rainha dos Apóstolos e Mãe da Igreja, confiamos sua alma eleita ao Pai da vida, para que o introduza no lugar preparado para os seus amigos, fiéis servidores do Evangelho e da Igreja.

Amém!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Teoria Musical para Ministros de música Parte II - Entrando no Tom


A Paz de Deus a todos!!!

Vamos continuar com nosso curso de teoria musical.

O Tom e o Semitom

A música que estudamos, também chamada de música tonal, é dividida em unidades que chamamos de tom, essa unidade tem relação direta com a frequencia do som. Existe também a menor unidade reconhecível, o semitom que equivale a metade de um tom.

Uma forma de comprendermos exatamente como estão dispostos os tons e semitons é examinado as teclas de um teclado ou piano.

teclas de um teclado ou piano

A primeira tecla branca (esquerda) na figura é a nota dó. A branca seguinte é um ré e assim até a ultima "nota branca" que é outro dó. Confira na figura abaixo:

disposição das notas no teclado do piano

Estas notas cuja a posição no pentagrama já conhecemos são chamadas de notas naturais ou notas brancas, por causa da cor das teclas. Podemos ver que, no piano, entre cada tecla branca existe uma tecla preta. Estas teclas pretas são chamadas de alterações. Como veremos a seguir a distancia entre a maioria das teclas brancas é um tom e entre cada duas teclas brancas a tecla preta correspondente tem meio tom. Ou seja se andarmos pelo teclado na sequencia de branco-preto-branco estaremos andando de meio em meio tom ou seja por semitons. O semitom é a unidade fundamental distinguível na nossa música.
             Separações em tons e semitons no teclado.

Como podemos perceber entre dois pares de teclas brancas não existem teclas pretas. Entre essas teclas as distância é de meio tom. São elas o mi e o fá, e o si e dó.

As alterações das notas: O Sustenido # e o bemol b

Quando percorremos as notas no sentido da mais grave para a mais aguda, em cada nota que alteramos, ou seja, para cada nota que é aumentada de meio tom, uma tecla preta, utilizamo o sinal # para indicar que ela está "sustenida". Assim temos:
  • dó-tecla branca dó#(dó sustenido) - tecla preta
  • ré-tecla branca ré#-tecla preta
  • mi-tecla branca fá-tecla branca
  • sol-tecla preta sol#-tecla branca
  • lá-tecla branca lá#-tecla preta
  • si-tecla branca dó-tecla branca
Como podemos ver na figura a seguir:


Notas do piano

Se percorremos no sentido contrário ao anterior, da mais aguda para a mais grave, teremos a cada nota preta a nota anterior diminuida de meio tom. A esta alteração chamamos de bemol e indicamos pelo sinal b. Conforme podemos observar pela figura a seguir:

notas do piano

Se olharmos as duas figuras veremos que as teclas pretas tem dois nomes. Como assim dois nomes?? Hora elas são sustenidas e outra elas são bemóis. Mas representam o mesmo som, ou seja têm a mesma altura. A esse efeito chamamos de Enarmonia.

NOTA: Na pauta escrevemos um acidente utilizando o sinal característico da alteração antes da nota. E quando ocorre, vale apenas no compasso em que aparece. Mais a frente veremos um modo de como uma alteração pode durar por toda a música.

Veremos agora outros dois sinais de alteração. O Dobrado bemol (bb) e o dobrado sustenido (x) diferente do bemol e do sustenido estas alterações aumentam, sustenido, e diminuem, bemol, o valor das notas em um tom. assim um dóx (dó dobrado sustenido) é enarmonico da nota ré. Lembre-se que um som enarmonico é aquele que tem vários nomes para uma mesma altura.
Mais um sinal de alteração é o bequadro. O bequadro devolve a altura orginal que a nota tinha de ser alterada, ou seja o bequadro cancela a alteração e assim como as outras alterações só é valida por um compasso, sendo necessário serem repetidas a cada compasso. O simbolo do bequadro é representado abaixo.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Trofeu Louvemos o Senhor 2010



A paz de Deus a todos!!

Hoje (28/04/2010) acontece a segunda edição do premio Trofeu Louvemos o Senhor, a maior premiação da música católica do Brasil.
Confira mais detalhes em:
http://www.tvseculo21.org.br/trofeu2010/

domingo, 18 de abril de 2010

Anjos de Resgate - no Cabo de Santo Agostinho


A paz de Deus a todos!!

Oportunidade imperdível! Domingo (25/04) às 16h – Tarde de louvor com os Padres João Carlos e Josivaldo Bezerra e a Banda Anjos de Resgate.

O Show faz parte do Festival da Juventude do município que fica a 35Km ao sul do Recife, cujo acesso é feito pela BR 101.

http://www.anjosderesgate.com.br/pt/agenda/index.php#aqui

sábado, 17 de abril de 2010

Não pecar contra a castidade


As consequências de uma sexualidade errada
O Catecismo da Igreja Católica (CIC) coloca a castidade como um dom, uma graça, uma obrigação. Castidade tem tudo a ver com a capacidade de dar-se. A pessoa que consegue ter um autodomínio de si, consegue dar-se ao outro.
Eu percebo que todos nós pecamos muitas vezes contra castidade por termos aprendido assim na escola, em casa ou na televisão. Eu acredito que mesmo por pensamento, por atos ou omissões já pecamos contra a castidade.

O encardido [inimigo de Deus] não conseguiria nos fazer pecar se ele não revestisse o pecado com algo gostoso. Ele usa isso como isca; somos como peixes, o pescador coloca a isca no anzol, o peixe vê, achando que é comida, vai comer e acaba sendo fisgado. Primeiro, o encardido nos seduz, depois ele nos leva a nos autocondenar. Para eu cometer um assassinato eu preciso ter uma arma, mas para eu cometer o pecado da castidade, eu não preciso de nada, somente do corpo.

O Catecismo afirma que a sexualidade tem tudo a ver com a pessoa humana. A sexualidade no falar, no agir, de cortar o cabelo. Homem tem de mostrar que é homem na roupa que veste e vice-versa; mas, num capítulo, o Catecismo mostra as consequências de usarmos a nossa sexualidade de forma errada.

Certa vez fui conhecer o quadro da Monalisa. Lá se paga uma fortuna, existem vários seguranças tomando conta da obra, mas, quando cheguei, me decepcionei, pois era um quadrinho de nada. Por que será que havia tantos guardas tomando conta daquela obra? Por causa do artista que a tinha feito.

Sabe por que a Igreja briga tanto por você? Por causa do Artista que o criou, você é uma obra de arte muito preciosa.

Para os casais e para os que estão prestes a se casar eu recomendo que leiam o meu livro: "Sede fecundos". Vocês precisam descobrir a beleza da castidade e do seu corpo. O objetivo do encardido, quando quer seduzir, é fazê-lo perder o autodomínio, e perdendo o autodomínio você não se valoriza.

O corpo de uma pessoa que se prostitui caminha muito rápido para a deformação. A sexualidade é boa, é fonte de vida, é obra privilegiada das mãos de Deus, por isso temos de ter cuidado quando vestimos uma roupa, para não despertar no outro um olhar malicioso.

Quando um homem e uma mulher se unem é o lugar mais parecido com o céu.
A melhor e a mais bela reprodução da beleza da Santíssima Trindade se dá quando casais consagrados a Deus se unem num ato sexual. E a marca registrada do amor de Deus é o prazer e a alegria no corpo e na alma no ato sexual.

O Catecismo apresenta no plural: os atos próprios pelos quais o homem e a mulher se dão, a relação íntima da mulher e do homem. Quando essa relação é isolada é mais apropriado chamá-la de prostituição.
Precisamos cuidar do nosso corpo e do nosso órgão sexual. Hoje em dia os jovens não têm vergonha de nada, usam calças com cuecas aparecendo, calcinha aparecendo; isso quando não aparecem outras coisas. Você precisa a amar o seu corpo, foi Deus quem o fez.

Nós precisamos combater o inimigo, principalmente porque ele se instala na sexualidade. E tudo porque a sexualidade é linda.


Pe. Leo
Fundador da Comunidade Bethânia


(*) Artigo extraído de palestra de dezembro de 2005

fonte: cancaonova.com 

quinta-feira, 8 de abril de 2010

A missão não pode parar



Feliz Páscoa a todos!!!

Queremos pedir desculpas pelo longo tempo sem postagens. Compromissos com trabalho, estudos, com a liturgia da Semana Santa nos impediram de trazer novas postagens a tempo. Mas a partir de hoje estaremos voltando a trazer novas postagens para o nosso blog.
A segunda parte da reflexão sobre a Semana Santa deixaremos para o ano que vem. Mas novos assuntos, novas postagens virão! O curso de iniciação musical continua e vem aí grandes novidades! Aguardem.

quarta-feira, 24 de março de 2010

A Semana Santa



A Paz de Deus a todos!!


O catecismo nos ensina que:

§1085 Na liturgia da Igreja, Cristo significa e realiza principalmente seu mistério pascal. Durante sua vida terrestre, Jesus anunciava seu Mistério pascal por seu ensinamento e o antecipava por seus atos. Quando chegou sua hora, viveu o único evento da história que não passa: Jesus morre, é sepultado, ressuscita dentre os mortos e está sentado à direita do Pai "uma vez por todas" (Rm 6,10; Hb 7,27; 9,12). É um evento real, acontecido em nossa história, mas é único: todos os outros eventos da história acontecem uma vez e depois passam, engolidos pelo passado. O Mistério pascal de Cristo, ao contrário, não pode ficar somente no passado, já que por sua morte destruiu a morte, e tudo o que Cristo é, fez e sofreu por todos os homens participa da eternidade divina, e por isso abraça todos os tempos e nele se mantém presente. O evento da cruz e da ressurreição permanece e atrai tudo para a vida.
É durante a Semana Santa que vivenciamos em comunhão com a Igreja, de forma intensa, esse sacrificio que se repete todos os dias em nossos altares, em nossas vidas. É durante "A Grande Semana" que se manifesta o momento máximo de nossa fé, a Páscoa e o mistério de nossa salvação pela paixão, morte e ressurreição de Jesus.
É preciso que vivamos com fé essa semana, a semana mais importante do ano, viva com espírito de verdade. Não se entregue a festas e comemorações sem sentido, shows, eventos e sobre tudo ao pecado veiculado pela mídia, entregue essa semana a Deus.
A Semana Santa começa com o Domingo de Ramos e termina no Sábado de Aleluia. Na Semana Santa a Igreja nos convida a viver os últimos dias de Jesus no meio de nós e meditarmos sobre tudo que ele fez e ensinou naqueles dias, vivenciarmos seus sentimentos nos ajudam a compreender seu plano de salvação, a sermos obedientes a vontade do pai, mesmo que isso nos leve a morte pois como Cristo a venceu, nele seremos santinficados.

Domingo de Ramos

36E enquanto Jesus passava, o povo ia estendendo suas roupas no caminho. 37Quando chegou perto da descida do monte das Oliveiras, a multidão dos discípulos, aos gritos e cheia de alegria, começou a louvar a Deus por todos os milagres que tinha visto. 38Todos gritavam: “Bendito o rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!” 39Do meio da multidão, alguns dos fariseus disseram a Jesus: “Mestre, repreende teus discípulos!” 40Jesus, porém, respondeu: “Eu vos declaro: se eles se calarem, as pedras gritarão”.  (Lc, 19, 36-40)
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No Domingo de Ramos, Jesus entra triunfante em Jerusalém para a festa da páscoa. Porém, ele está ciente de tudo quem tem que fazer e do destino que lhe aguarda. No domingo de Ramos o evangelho de Lucas que é lido antes da procissão nos trás uma mensagem de alegria e também de obediência. Jesus sabia que seria preso, julgado e condenado se entrasse em Jerusalém naqueles dias pois, o que o Pai lhe instruia humilharia todos os ímpios que dominavam a sociedade. Mas ele nos mostra que devemos seguir a vontade de Deus sem vacilar.

Já durante a celebração, na Liturgia da Palavra, a Igreja nos antecipa o que estaria por vir nos dias de Jesus.

14“Vós me trouxestes este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Já o interroguei diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais; 15nem Herodes, pois o mandou de volta para nós. Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte. 16Portanto, vou castigá-lo e o soltarei”.
18Toda a multidão começou a gritar: “Fora com ele! Solta-nos Barrabás!” (Lc, 23, 14-18)

 Humilhado, julgado por aqueles que dias antes O aplaudiam e exultavam a Deus por seu nome. Jesus vê-Se agora sozinho. Mas por sua paixão e morte ele nos livrará de todo o pecado.


Segunda-Feira Santa


6“Eu, o Senhor, te chamei para a justiça e te tomei pela mão; eu te formei e te constituí como o centro de aliança do povo, luz das nações, 7para abrires os olhos dos cegos, tirar os cativos da prisão, livrar do cárcere os que vivem nas trevas. (Is 42, 6-7)


Deus mostra, através de Isaías,  quão grandioso será o Seu Salvador, o seu filho amado, Aquele a quem Ele toma pela mão, Aquele quem vem cheio de poder e glória.


3Maria, tomando quase meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo. 4Então, falou Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de entregar: 5“Por que não se vendeu este perfume por trezentas moedas de prata, para dá-las aos pobres?” 6Judas falou assim, não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão; ele tomava conta da bolsa comum e roubava o que se depositava nela. 7Jesus, porém, disse: “Deixa-a; ela fez isto em vista do dia da minha sepultura. 8Pobres, sempre os tereis convosco, enquanto a mim, nem sempre me tereis”. (Jo 12, 3-8)

No evangelho da Segunda-Feira Santa vemos Lázaro, o ressuscitado,  como sinal de esperança e fé no Redentor do Mundo, Jesus que ao ressuscitar Lázaro prova que não só é Senhor da Morte como também o Senhor do Tempo, pois Lázaro já cheirava mal. E por isso muitos creram Nele. O evangelho vem mostrar que o do diabo age com pre-meditação, observada na reação de Judas Iscariotes - o ladrão. Então Jesus revela mais uma vez que seu tempo neste mundo estava acabando, que era preciso que não se perca a fé em sua divindade. 


Terça-Feira Santa


1Nações marinhas, ouvi-me, povos distantes, prestai atenção: o Senhor chamou-me antes de eu nascer, desde o ventre de minha mãe ele tinha na mente o meu nome; 2fez de minha palavra uma espada afiada, protegeu-me à sombra de sua mão e fez de mim uma flecha aguçada, escondida em sua aljava, 3e disse-me: “Tu és o meu Servo, Israel, em quem serei glorificado”. (Is 49, 1-3)

31Depois que Judas saiu, disse Jesus: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. 32Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. 33Filhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. Vós me procurareis, e agora vos digo, como eu disse também aos judeus: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir’”.
36Simão Pedro perguntou: “Senhor, para onde vais?” Jesus respondeu-lhe: “Para onde eu vou, tu não me podes seguir agora, mas seguirás mais tarde”. 37Pedro disse: “Senhor, por que não posso seguir-te agora? Eu darei a minha vida por ti!” 38Respondeu Jesus: “Darás a tua vida por mim? Em verdade, em verdade te digo: o galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes”. 
(Jo 13, 31-33, 36-38)

Isaías, profetiza Jesus, o único messias, por meio de quem Deus se glorificará. Jesus a "Espada Afiada", o Verbo de Deus que abrirá por meio de suas palavras feridas profundas no comportamento da humanidade e sua cicatriz será o sinal eterno de nossa salvação. Vemos no evangelho da Santa Ceia a revelação que Jesus faz aos seus discípulos que é sobre Ele que Isaías falara aos seus pais outrora. E vemos mais uma vez Jesus alerta que Seu Reino não é neste mundo e que será preciso a morte (no tempo de Deus, hein?), a páscoa, para que O possamos seguir. É preciso antes de tudo coragem, pois Jesus sabia que ante a ameaça da morte Pedro, como tantos outros, vacilaria.

segunda-feira, 15 de março de 2010

É preciso descobrir a verdadeira face de Deus, diz Bento XVI

Da Redação, com Rádio Vaticano

foto: Reuters

''Reconhecendo-se amados por um amor gratuito, (...) entramos finalmente em um relacionamento verdadeiramente filial e livre com Deus''
O Papa Bento XVI afirmou neste domingo, 14, durante a oração do Angelus dominical que o ateísmo esconde, não poucas vezes, a exigência de descobrir a verdadeira face de Deus. O Santo Padre refletiu sobre o Evangelho do IV Domingo da Quaresma, a parábola do "Filho Pródigo".

"Essa página de São Lucas constitui um ápice da espiritualidade e da literatura de todos os tempos. De fato, o que seria da nossa cultura, da arte, e mais em geral da nossa civilização sem essa revelação de um Deus Pai cheio de misericórdia?", disse o Papa.

"Essa parábola continua a nos emocionar, e todas as vezes que a ouvimos ou a lemos é capaz de nos sugerir novos significados. Sobretudo, esse texto evangélico tem o poder de nos falar de Deus, de nos fazer conhecer a sua face, melhor ainda, o seu coração", afirmou.

A parábola do Filho Pródigo reflete os modos "imaturos" dos dois filhos de se relacionarem com Deus: a rebeldia e a hipocrisia. Ao mesmo tempo o Papa comparou o progresso na relação paterno-filial com o que se produz com Cristo.

"Pode existir uma fase que é como a infância: uma religião movida pela necessidade, pela dependência. À medida que o homem cresce e se emancipa, quer libertar-se dessa submissão e ser livre, adulto, capaz de regular-se sozinho e de fazer as suas próprias escolhas de modo autônomo, pensando, inclusive, de prescindir de Deus", explicou.

"Essa fase, certamente é delicada, pode levar ao ateísmo, porém, também isso, não poucas vezes, esconde a exigência de descobrir a verdadeira face de Deus".

Segundo o Papa, "por sorte" Deus não deixa nunca de ser fiel e está sempre ali, mesmo quando nos distanciamos ou "nos perdemos", dando-nos sempre seu amor, "perdoando nossos erros e falando interiormente à nossa consciência para nos chamar a Ele".

O Papa evidenciou ainda que somente experimentando o perdão, "reconhecendo-se amados por um amor gratuito, maior do que a nossa miséria, mas também da nossa justiça, entramos finalmente em um relacionamento verdadeiramente filial e livre com Deus". E concluiu:

"Queridos amigos, meditemos essa parábola. Vamos nos espelhar nos dois filhos, e sobretudo contemplemos o coração do Pai. Lancemo-nos entre os seus braços e deixemo-nos regenerar pelo seu amor misericordioso. Ajude-nos nesta tarefa a Virgem Maria, Mater misericordiae."

Em seguida o Papa rezou a oração mariana do Angelus e concedeu a todos a sua Benção Apostólica. Antes de se despedir dos fiéis na Praça São Pedro neste domingo, Bento XVI saudou os vários grupos de peregrinos presentes em várias línguas, entre as quais o português:

“Saúdo também os peregrinos de língua portuguesa, especialmente o grupo de brasileiros que quis fazer deste encontro com o Sucessor de Pedro na Oração do Angelus uma etapa de sua caminhada quaresmal. Possam a oração, a penitência e a solidariedade ajudar-vos a preparar com mais fervor e fé para as festas que se aproximam. Ide com Deus."

O Papa Bento XVI visita na tarde deste domingo a comunidade da Igreja luterana localizada na Rua Sicília, centro de Roma. O Santo Padre vai ser acolhido pelo Pastor Jens-Martin Kruse, e se encontrará com mais de trezentos membros inseridos em diversas atividades espirituais, formativas e culturais. O Papa viverá com eles uma celebração ecumênica e, em seguida, encontrará os membros do Conselho.

A comunidade luterana de Roma já havia convidado o Papa em 2008, nos 25 anos da visita de João Paulo II à “Igreja de Cristo”, (Christuskirche) na Via Sicilia. Naquela ocasião, 11 de dezembro de 1983, celebravam-se 500 anos do nascimento de Martinho Lutero.

fonte: cancaonova.com

domingo, 14 de março de 2010

Teoria Musical para Ministros de Música Parte II - Entendendo a Música


A Paz de Deus a todos!

Tempos de um compasso, síncopa, contratempo e Valores Irregulares

     Como vimos anteriormente um compasso é um conjunto determinados de pulsos. Esses pulsos (tempos) dentro de um compasso são subdivididos em fortes, meio fortes ou fracos.
     Num compasso binário (2 tempos) temos o primeiro tempo forte e o segundo fraco. Já num compasso terciário temos o primeiro tempo forte e os dois seguintes fracos. Num compasso quaternário por sua vez temos o primeiro tempo forte, o segundo fraco, o terceiro meio forte e o quarto tempo é fraco.
     Observamos que todos os primeiros tempos dos compassos são fortes. E é dessa maneira que, ao ouvir uma música, identificamos o início de um compasso. Observe nas musicas que você escuta, há um momento que a bateria bate mais forte e outros onde ela é mais suave.
     É importante saber que uma música pode não começar no tempo forte, e nem mesmo no segundo tempo, chamamos este caso de anacruse, onde os tempos que não foram utilizados neste compasso inicial serão completados no último compasso. Veja o exemplo:

Exemplo de anacruse

Síncopa

     A síncopa é uma acentuação rítmica sobre o ritmo original. Como Assim??
     Os tempos fortes e meio fortes são tempos ditos acentuados. Então como regra: "Acentua-se o primeiro tempo de cada compasso." Então quando da acentuação de um outro tempo que não o tempo forte temos uma síncopa.
     Em resumo a síncopa é a transferência da acentuação do tempo forte para um tempo fraco. E é muito empregada em nossa música popular. Vejamos um exemplo na música Amigos Pela Fé da Banda Anjos de Resgate.


Exemplo de Síncopa

     Observe que o terceiro tempo do compasso destacado (meio forte) é "emendado", sincopado,  ao segundo tempo do compasso pelo uso da ligadura de aumento e o primeiro tempo do compasso seguinte (forte) é por sua vez sincopado, ao quarto tempo do compasso anterior.
O uso da síncopa fornece um ritmo diferenciado a música e fornece um balanço "bem brasileiro" a música. Não que a síncopa seja uma exclusividade de nossa música.

Contratempo

     O contratempo não é uma síncopa.(rss) Ele é caracterizado pela ausência do som do tempo forte e/ou meio forte de um compasso, esses tempos são substituídos por pausas. Vamos usar o mesmo exemplo para demonstrar um contratempo na musica (introdução) do Anjos de Resgate.


exemplo de contratempo

Valores Irregulares

      Chamamos de valores irregulares as figuras que fogem a relação de 1:2 (um para dois) das figuras que já vimos e passam a ser representadas por várias figuras que substituem outras figuras da mesma espécie. Ou seja dividimos uma figura musical por outro valor que não por 2. Essas figuras são chamadas de quiálteras onde as trêsquialteras e seisquialteras são bastante utilizadas.

     Nas trêsquialteras a mais utilizada é a tercina onde três colcheias substituem duas colcheias. Ou seja, num compasso 4/4, por exemplo, a tercina tem o valor de um tempo. Representamos as quiálteras com o uso de um colchete unindo as notas e sobre esse colchete o numero de figuras que estamos utilizando.

No exemplo a seguir observe a notação das quiálteras e como elas preenchem o compasso:

valores irregulares

     Observando o exemplo vemos que no primeiro compasso a tercina tem o valor de uma seminima, ou de duas colcheias, ou seja de um tempo. No segundo compasso cinco semicolcheias valem o tempo logo estas 5 colcheias substituem 4 semicolcheias que valem a seminima, a unidade de tempo do compasso 4/4. E você? Consegue analisar o terceiro compasso?

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Baixemos a guarda para o Senhor



A paz de Deus a todos!!

Uma curtinha que me ocorreu hoje resolvi publicar. É preciso que baixemos a guarda para o Senhor.

A nossa vida corrida, os nossos relacionamentos, problemas e atitudes nos deixam sempre em estado de guarda, prontos para nos defender ao mínimo sinal de perigo. E com isso acabamos nos isolando das coisas boas que acontecem no nosso dia-a-dia, elas vão se diluindo em nossa rotina.
Somente baixando a guarda para Deus é que podemos permitir que seu poder nos assalte e que seu Espírito nos tome como seus reféns.
Nesta quaresma aproveitemos o momento para nos render ao Amor de Deus e perceber as maravilhas que Ele tem para nós.
Aproveite até mesmo os pequenos minutos do dia para se entregar ao Senhor. Reze mais, pense mais em Deus, pratique a caridade, ajude seus amigos se faça mas presente mais disponível para eles mesmo isso se resuma num sorriso a mais. Aproveite para se confessar, se não for com seu padre que seja com outro mas reconcilie com Deus. Faça as pazes com aqueles que você discutiu, faça jejum... Você que nunca viveu essa experiência tente e entregue a Deus essas horas de sacrificio. E você verá que Deus fará de você uma pessoa melhor. Mas é preciso querer que Ele haja, que Ele lhe transforme. Pra isso baixe a guarda para Deus.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Adoramos Deus ou o Dinheiro?




Se recebêssemos 1000 reais por cada alma que salvássemos, provavelmente estaríamos acordados as 4h da manhã, com lanterna na mão buscando pessoas que ainda não experimentaram a vida ao lado de cristo. Então, porque não fazemos isto no nosso tempo livre?
Mas, por outro lado, gastamos cada vez mais nosso tempo tentando acumular riquezas, não temos tempo para conversa em família muito menos para ajudar pessoas que não tiveram a mesma sorte que nós.
Precisamos entender que quando o dinheiro começa a atrapalhar nossa fé, é hora de começar a distribuí-lo.



1 Timóteo6:10Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.



Engraçado pensar que pessoas com bastante dinheiro se matam do mesmo jeito que irmãos pobres. Porque não podemos confundir riqueza com prosperidade.

Vamos ao dicionário:

Riqueza: Qualidade de quem é rico.
Rico: Quem tem muitos bens ou dinheiro.
Prosperidade: Felicidade



A receita para a felicidade é encontrar-se com Jesus e seguir seus ensinamentos, com isso, é muito improvável que você termine sua vida infeliz.





Mateus6:26Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?


Lucas9:3E disse-lhes: Nada leveis convosco para o caminho, nem bordões, nem alforje, nem pão, nem dinheiro; nem tenhais duas túnicas.

Quaresma - Tempo de Conversão


A Paz do Senhor a todos!

Passado o Carnaval mas uma vez é chegada a quaresma, o período de quarenta dias que antecede a Semana Santa e nos prepara para vivermos com Cristo a sua Páscoa.
Quarenta dias também nos lembram a preparação de Cristo no deserto para os três anos de pregação ao povo judeu que culminou em sua morte e ressurreição, onde lá foi tentado por Satanás.

§540 A tentação de Jesus manifesta a maneira que o Filho de Deus tem de ser Messias o oposto da que lhe propõe Satanás e que os homens desejam atribuir-lhe. E por isso que Cristo venceu o tentador por nós: "Pois não temos um sumo sacerdote incapaz de compadecer-se de nossas fraquezas, pois Ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado" (Hb 4,15). A Igreja se une a cada ano, mediante os quarenta dias da Grande Quaresma, ao mistério de Jesus no deserto.
  
Assim como foram também 40 os dias que os hebreus caminharam no deserto após ofenderem ao Senhor aos pés do monte santo para que toda aquela geração se passasse e tudo fosse purificado. A Igreja nos convida a purificação.

§1438 Os tempos e os dias de penitência ao longo do ano litúrgico (o tempo da quaresma, cada sexta-feira em memória da morte do Senhor) são momentos fortes da prática penitencial da Igreja. Esses tempos são particularmente apropriados aos exercícios espirituais, às liturgias penitenciais, às peregrinações em sinal de penitência, às privações voluntárias como o jejum e a esmola, à partilha fraterna (obras de caridade e missionárias).

E mais uma vez a CNBB e as Igrejas do Conic (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil) lançam a Campanha da Fraternidade, este ano ecumênica por isso a participação do Conic, com o Tema Economia e Vida - Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro (Mt 6, 24).
A Campanha da Fraternidade Ecumênica já aconteceu outras duas vezes, em 2000 e 2005. A CF-2010 tem como objetivo geral ajudar a sociedade a construir uma economia que esteja a serviço da vida. Além do objetivo geral, outros cinco objetivos específicos fazem parte da Campanha.
O ato de nacional de abertura será em Brasília e consta de uma coletiva de imprensa, às 14h, na igreja Luterana (Quadra 406/Sul), e de uma celebração ecumênica, às 19:30h, no Santuário Dom Bosco.

Objetivo geral: Colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão.

Objetivos específicos:

1. Sensibilizar a sociedade sobre a importância de valorizar todas as pessoas que a constituem;
2. Buscar a superação do consumismo, que faz com que ‘ter’ seja mais importante do que as pessoas;
3. Criar laços entre as pessoas de convivência mais próxima em vista do conhecimento mútuo e da superação tanto do individualismo como das dificuldades pessoais;
4. Mostrar a relação entre fé e vida, a partir da prática da justiça como dimensão constitutiva do anúncio do evangelho;
5. Reconhecer as responsabilidades individuais diante dos problemas decorrentes da vida econômica, em vista da própria conversão.


Você pode baixar as partituras dos principais cantos da CF-2010 clicando aqui.

fonte: CF-2010 - www.cnbb.org.br, partituras: www.cantemos.com.br

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Teoria Musical para Ministros de Música Parte II - Entendendo a Música


A Paz de Deus a todos!!

Vamos começar agora a segunda parte de nosso curso de teoria musical para ministros de música. A partir de agora aprenderemos como são utilizados os elementos que aprendemos na primeira parte para fazer música.

Para começar vamos continuar a estudar os compassos. Não perca o seu e vamos em frente!!

Na primeira parte aprendemos o que é compasso, suas fórmulas e figuras. Agora veremos os tipos de compassos e como as notas se comportam em função do ritmo dentro de cada um.

Compassos quanto a pulsação:

Quanto a pulsação podemos classificar os compassos em:

Binário- quando possuem duas batidas por compasso. Exemplo 2/4, 2/2
Ternário - quando possuem três batidas por compasso. Exemplo 3/4
Quaternário - quando possuem quatro batidas por compasso. Exemplo 4/4

lembrando que é o numerador da fórmula de compasso que nos diz a quantidade de pulsações.

Tipos de Compassos


Compasso Simples


Dizemos que um compasso é simples quando, de uma forma prática, seu numerador é 2, 3 ou 4. Podemos também dizer que um compasso é simples quando a figura de compasso é uma figura simples, ou seja sem ponto de aumento ou ligadura.
São ainda compassos simples os compassos com numerador 5, 7... porém menos comuns. Estes são subdivididos em duas pulsações menores como binário e ternário para o 5 e ternário e quaternário para o 7.

Compasso Composto


Do mesmo modo que no compasso simples, chamamos de compasso composto aquele compasso cujo numerador é 6, 9 ou 12. Podemos dizer também que o compasso composto é todo aquele cuja figura de compasso é uma figura pontuada ou ligada. Para determinarmos a pulsação de um compasso composto dividimos o numerador por 3 e o denominador por 2. Assim um compasso 6/8 teríamos após a divisão 2/4 resultando assim uma pulsação binária.

A barra de compasso


Como você já deve ter percebido um compasso é delimitado por linhas verticais que chamamos de barra de compasso ou linha divisória. Ao ser atingido o limite de pulsações estabelecido na formula de compasso o uso da barra é obrigatório. Tornando assim a musica mais clara e organizada.

Observe o exemplo sobre o inicio do Hino da Campanha da Fraternidade 2010. O compasso estabelecido é um compasso 2/4 portanto um compasso simples com duas pulsações onde a unidade de tempo é a figura que vale 1/4 da semibreve, ou seja a seminima. Logo a cada duas pulsações teremos uma barra de compasso. Observe

exemplo de compasso simples

Nos ultimos compassos do hino podemos observar claramente o emprego da figura de compasso e da figura de tempo. Observe:

 
figura de de tempo e figura de compasso

Observe que no ultimo compasso a barra de compasso é seguida de uma barra mais forte, mais "grossa", esse representação nos indica que a música chegou ao fim e chamamos as duas barras de barra de final.

A seguir colocarei um trecho de uma música também da CF 2010 que está escrita em compasso composto. Você é capaz de fazer a mesma análise que fizemos anteriormente, no compasso simples?


 
Lembre da regra! Se dividirmos o numerador por 3 e o denominador por 2 chegaremos ao tipo de pulsação que é binária. Então dizemos que é um binário composto. Se é binário tem dois tempos.
Você pode ver o compasso onde é utilizado somente a unidade de tempo? E qual seria a Figura de compasso?

Vamos exercitar, certo?? Divida os compassos a seguir utilizando barra de compasso de acordo com a fórmula de compasso indicada:

lembrem-se de que as pausas tem valor idêntico ao de sua figura corresponte, ok? Até a próxima.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

É Carnaval!!!



A Paz de Deus a todos!!

Já é carnaval nos quatro cantos do Brasil, a maior festa popular do nosso país que cada vez mais a comemora mais cedo. Podemos dizer que o carnaval deveria ser uma festa voltada para o religioso, pois sua origem remonta a instituição da Semana Santa após um periodo de 40 dias de jejum, a quaresma, pela Igreja.
A Festa da Carne foi criada para oferecer um dia de diversão antes de 45 dias de jejum, penitência e oração antes da páscoa. Mas infelizmente, com a sociedade que temos hoje já dura quase um mês. Não seria problema se não fossem os excessos.
Durante o carnaval baixamos a guarda para muitos pecados. Entre eles a luxúria e a gula (pecados capitais) além de que para o brincante fica fácil esquecer mandamentos importantes como amar a Deus e ao próximo, não cobiçar ou não pecar contra a castidade.
Sem esses execesso é lícito brincar o carnaval? Eu diria que sim. Mas é possível no meio da folia lembrarmos de tudo isso? Como cristãos é de se esperar que sim. Devemos ser cristãos 24h por dia 365 dias por semana, não podemos nos 4 dias de carnval deixar isso de lado em nome da diversão. Existem aqueles que para não se arriscar passa esses dias de caranval em retiros e acampamentos em diversas igrejas e comunidades de aliança em nossas dioceses. O que é válido.
O que não podemos mesmo é pecar. Nada de bebedeiras, de "romances de carnaval", nem de usar simbolos de nossa fé como fantasias, hein? Por exemplo se fantasiar de padre, de monge, de bispo, de freira, do Papa, de Jesus não deve ser feito. Pois o clima de irreverência e descontração do caranval levam a zombaria dessas figuras(não a fantasia mas o do que se fantasia) o que já passaria a blasfemia. E aí daquele que blasfemar contra as coisas de Deus( Mc 3, 28-30).
Então, imitando a máxima: "Aprecie com Deus no coração!". Lembre-se de que o carnaval é uma festa que deve nos preparar para Deus e não nos separar.
Diga não a violência, as drogas a tudo que for mundano e viva a diversão!

Ah! já ia esquecendo... também não vale brincar na quarta-feira de cinzas, hein? Lembre-se é quaresma, um tempo de conversão e preparação.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Teoria Musical para Ministros de Música Parte I - Fundamentos


A Paz de Deus a todos!!
Não perca o compasso, hein!? Mas o que é compasso mesmo?

O Compasso

Chamamos de compasso um grupamento de pulsos sobre os quais desenhamos o ritmo. Complicou??
O compasso é indicado por dois números e se repete ao longo do trecho musical, separado por Linhas Divisórias respeitando o tempo da música. Esses numeros são escritos na forma de fração, por exemplo 3/4, onde o numerador indica a quantidade de pulsos dentro do compasso, neste caso três e o denominador a figura que valerá um tempo (pulso), neste caso a seminima. A essa fração chamamos de fórmula de compasso, e dizemos que é um compasso 3 por 4.
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Fórmula de Compasso
Existem outras formulas de compasso como 4/4 (4 por 4), 2/4, 2/2, 6/8, 12/8... e seguem a mesma fórmula (regra) descrita acima. Num compasso 4/4 são agrupados 4 tempos por compasso e a unidade de tempo também é a seminima.

nota: na musica contemporanea a semibreve é a maior figura musical admissível para representar uma unidade de tempo

A tabela abaixo fornece as figuras utilizadas de acordo com o denominador contido na fórmula de compasso. Para cada denominador corresponde uma das figuras que vimos na ultima postagem:

figuras de compasso

Alterando o valor de uma figura de compasso

O valor de uma figura pode ser alterado utilizando para isso dois recursos são eles: O ponto de aumento e ligadura.

O ponto de aumento > é um pequeno ponto colocado ao lado da cabeça de nota. Ao ser inscrito, tal ponto acrescenta metade do valor daquela nota dentro de um compasso. Se uma figura (sem ponto) vale por um tempo dentro do compasso ao ser colocado o ponto esta figura valerá por 1 1/2 (um tempo e meio) se outra figura vale dois tempos sem ser pontuada, ao ser pontuada valerá por 3 tempos. Na figura abaixo observe as figuras apontadas em vermelho. Na coluna ao lado direito de cada uma temos sua equivalencia em figuras imediatamente mais baixas. Observe o efeito de aumento de figuras (de tempo) causado pelo uso do ponto de aumento.

emprego do ponto de aumento


A ligadura de valor > é um sinal gráfico usado para unir duas figuras de mesma altura dentro de um compasso ou entre compassos cuja a função é produção um unico som com duração igual a soma das figuras envolvidas.

nota: a ligadura é um sinal em forma de arco. Existem vários tipos de ligaduras representadas pelo mesmo sinal gráfico (uma linha curva) que produzem efeitos diferentes dentro da música. Por enquanto quando falamos de ligadura trata-se exclusivamente de ligaduras de valor (as figuras ligadas DEVEM ter a mesma altura).

A figura a seguir mostra o uso da ligadura de valor:

ligadura de valor

Bem, amigos, com este tópico terminamos a primeira parte de nosso curso. Fundamentos de Teoria Musical, onde aprendemos sobre o som, o pentagrama, as claves, as notas musicais, as figuras e as pausas, o compasso, o ponto de aumento e a ligadura. Na proxima parte que chamarei de ENTENDENDO A MÚSICA veremos como podemos combinar esses elementos para ler e escrever música. Aguardo seus comentários e até a proxima!!