sábado, 22 de maio de 2010

Vinde, ó Espirito Santo!!



Vinde, Espírito Santo, e enchei os corações dos vossos fiéis, e acendei neles o fogo do vosso amor.
Enviai, Senhor o vosso Espírito, e tudo será Criado, e renovareis a face da terra.
Ó Deus, que instruistes os vossos fiéis, com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, e gozemos sempre da sua consolação, por Cristo, Senhor nosso, Amém.
Salmo 50

8.Não obstante, amas a sinceridade de coração; infunde-me, pois, a sabedoria no mais íntimo de mim.
9.Aspergi-me com um ramo e ficarei puro; lavai-me e me tornarei mais branco do que a neve.
10.Fazei-me ouvir uma palavra de gozo e de alegria, para que exultem os ossos que triturastes.
11.Dos meus pecados desviai os olhos, e minhas culpas todas apagai.
12.Ó meu Deus, criai em mim um coração puro, e renovai-me o espírito de firmeza.
13.De vossa face não me rejeiteis, e nem me priveis de vosso Santo Espírito.
14.Restituí-me a alegria da salvação, e sustentai-me com uma vontade generosa.
15.Então, aos maus ensinarei vossos caminhos, e voltarão a vós os pecadores.
16.Deus, ó Deus, livrai-me da pena deste sangue derramado; E a vossa misericórdia a minha língua exaltará.
17.Senhor, abri meus lábios, a fim de que minha boca anuncie os vossos louvores.

 Estamos as vésperas da Solenidade de Pentecostes. Quando Deus enviou o Espírito Santo sobre os apóstolos e sobre a Virgem Maria. Naquele dia se comemorava em Jerusalém as festividades da colheita do trigo em que se festejava o recebimento das Tábuas dos Dez Mandamentos por Moises no Monte Sinai cinquenta dias apos a a saída do egito. O Pentecostes cristão ocorre cinquenta dias após a ressurreição de Jesus, ou seja cinquenta dias após a Páscoa. Pentecostes significa 50 dias.
Naquela ocasião estavam em Jerusalém, por causa da festa, judeus de várias partes do mundo bem como seus convidados não judeus. E eles ficaram maravilhados com os apóstolos pois todos eram homens simples e falavam de Jesus em vários idiomas falados no mundo na época de Jesus.
Começou assim o tempo do Espírito e o tempo da Igreja.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Viver para Amar a Deus



A paz de Deus a todos!!!

A Igreja continua nossa preparação para o Pentecostes com o evangelho de São João Cap. 21,15-19. Onde vemos Jesus perguntar a pedro se ele o amava.

Jesus manifestou-se aos seus discípulos 15e, depois de comerem, perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus disse: “Apascenta os meus cordeiros”.
16E disse de novo a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro disse: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas”.
 Veja que a primeira das três perguntas de Jesus vem acrescentada do "mais do que a estes" pois é assim que Deus deve ser amado, mais do que tudo. E a demonstração do nosso amor a Deus é cuidando do Seu rebanho. Pedro foi escolhido por Jesus para ser o líder de sua Igreja, de sua comunidade a ele coube todas as ovelhas, e a nós a aquelas que nos foram confiadas segundo nosso ministério. Então apascente as suas ovelhas!
  De testemunho do Deus vivo. Não faça distinção entre as pessoas que lhe rodeiam, trate-as bem. É importante, que o outro possa ver em nós o amor que temos por Jesus.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Nos preparemos para o Pentecostes



A paz de Deus a todos!!

No próximo domingo a Igreja celebra a Solenidade de Pentecostes. É neste dia que a Igreja se levanta pois o Espírito do Senhor dissipa os temores do nosso coração assim como fez com os apóstolos naquele dia.

24Pai, aqueles que me deste, quero que estejam comigo onde eu estiver, para que eles contemplem a minha glória, glória que tu me deste porque me amaste antes da fundação do universo. 25Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes também conheceram que tu me enviaste.
26Eu lhes fiz conhecer o teu nome, e o tornarei conhecido ainda mais, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu mesmo esteja neles”. São João 17, 24-26.

sábado, 8 de maio de 2010

Homilia de Bento XVI nas exéquias do Cardeal Luigi Poggi


Bollettino della Sala Stampa della Santa Sede
(tradução de CN Notícias)


Venerados irmãos,
ilustres Senhores e Senhoras,
queridos irmãos e irmãs!


Estamos reunidos em torno do altar do Senhor para acompanhar, com a celebração do Sacrifício eucarístico, em que se atualiza o Mistério pascal, a última viagem do querido Cardeal Luigi Poggi, que o Senhor chamou a si. Ao destinar a cada um de vós a minha cordial saudação, agradeço em particular ao Cardeal Sodano, que, como Decano do Colégio Cardinalício, presidiu a a Santa Missa Exequial.

O Evangelho que foi proclamado nesta celebração nos ajuda a viver mais intensamente o triste momento do afastamento da vida terrena de nosso saudoso Irmão. A dor pela perda de sua pessoa é mitigada pela esperança na ressurreição, embasada na palavra do próprio Jesus: "Esta é a vontade de meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia" (Jo 6,40). Diante do mistério da morte, para o homem que não tem fé, tudo parece estar irremediavelmente perdido. É a palavra de Cristo, então, a iluminar o caminho da vida e a conferir valor a cada momento. Jesus Cristo é o Senhor da vida, e veio para ressuscitar no último dia todo aquele que o Pai lhe confiou (cf. Jo 6, 39). Essa é também a mensagem que Pedro anuncia com grande força no dia de Pentecostes (cf. At 2, 14.22b-28). Ele mostra que Jesus não poderia ser mantido na morte. Deus dissolveu suas angústias, porque não era possível que essa o mantivesse em seu poder. Sobre a Cruz Cristo alcançou a vitória, que devia se manifestar com a superação da morte, isto é, com a sua ressurreição.

Neste horizonte de fé, o nosso saudoso Irmão percorreu toda a sua existência, consagrada a Deus e ao serviço dos irmãos, tornando-se assim uma testemunha daquela fé corajosa que se confia a Deus. Podemos dizer que toda a missão sacerdotal do Cardeal Luigi Poggi foi dedicada ao serviço direto da Santa Sé. Nascido em Piacenza aos 25 de novembro de 1917, após os estudos eclesiásticos no Colégio "Alberoni" e a ordenação sacerdotal, recebida em 28 de julho de 1940, prosseguiu os estudos em Roma, alcançando a laurea in utroque iure e realizando o ministério sacerdotal nas paróquias romanas. Ao entrar na Pontifícia Academia Eclesiástica, iniciou em 1945 o seu trabalho na então Primeira Seção da Secretaria de Estado: anos difíceis, durante os quais ele não se poupou no servir à Igreja. Depois de um primeiro encargo, na primavera de 1963, diante do Governo da República da Tunísia para chegar a um modus vivendi entre a Santa Sé e o Governo daquele país sobre a situação jurídica da Igreja Católica na Tunísia, em abril de 1965 foi nomeado Delegado Apostólico para a África Central, com dignidade de Arcebispo e jurisdição sobre Camarões, Chade, Congo-Brazzaville, Gabão e República Centro-Africana. Em maio de 1969, foi promovido a Núncio Apostólico no Peru, onde permaneceu até agosto de 1973, quando foi chamado a Roma com o título de Núncio Apostólico com direitos especiais, nomeadamente para ter contatos com os governos da Polônia, Hungria, Checoslováquia, Romênia e Bulgária, a fim de melhorar a situação da Igreja Católica naqueles países.

Em julho de 1974, foram institucionalizadas as relações entre a Santa Sé e o governo polonês e Dom Poggi foi nomeado chefe da Delegação da Santa Sé para os contatos permanentes de trabalho com o Governo da Polônia. Naquele período, fez várias viagens à Polônia, encontrando muitas personalidades, tanto políticas quanto eclesiásticas, tornando-se, à escola de seu superior, o Cardeal Agostino Casaroli, um protagonista da ostpolitik vaticana nos Países do bloco comunista. Em 19 abril de 1986, foi nomeado Núncio Apostólico na Itália; uma vez nesta Nunciatura foi encarregado de estudar as práticas relativas à provisão de bispos no País. E, sempre naquele período, foi ele, na qualidade de Representante Pontifício, responsável por gerenciar uma delicada fase de reorganização das Dioceses italianas. Criado e proclamado Cardeal no Consistório de 26 de novembro de 1994, foi nomeado pelo Venerável Papa João Paulo II Arquivista e Bibliotecário da Santa Igreja Romana, conservando tal posto até o final de março de 1998.

Queridos irmãos, foram proclamadas há pouco as palavras do Apóstolo Paulo: "Se morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele" (Rm 6, 8). Essa página da Carta aos Romanos constitui um dos textos fundamentais do Lecionário litúrgico. Com efeito, ela nos é proposta a cada ano durante a Vigília Pascal. Pensemos nestas esclarecedoras palavras de São Paulo, enquanto rendemos ao querido Cardeal Luigi Poggi o último e comovido adeus. Quantas vezes ele próprio as terá lido, meditado e comentado! Aquilo que o Apóstolo escreve a propósito da mística união do batizado com Cristo morto e ressuscitado, ele agora está vivendo na realidade ultraterrena, liberto dos condicionamentos impostos à natureza humana pelo pecado. "Na verdade - como afirma São Paulo naquela mesma passagem - quem morreu está livre do pecado" (Rm 6, 7). A união sacramental, mas real, com o Mistério pascal de Cristo abre ao batizado a perspectiva de participar da sua própria glória. E isso tem uma consequência já para a vida na terra, porque, se em virtude do batismo nós já participamos da ressurreição de Cristo, então já agora "podemos caminhar em uma vida nova" (Rm 6, 4). Eis por que a morte piedosa de um irmão em Cristo, tanto mais se marcada pelo caráter sacerdotal, é sempre motivo de íntima e reconhecida surpresa pelo projeto íntimo da paternidade divina, que nos liberta do poder das trevas e nos transporta para o reino de Seu Filho amado (cf. Col 1, 13).

Enquanto invocamos para nosso Irmão a materna intercessão da Beata Virgem Maria, Rainha dos Apóstolos e Mãe da Igreja, confiamos sua alma eleita ao Pai da vida, para que o introduza no lugar preparado para os seus amigos, fiéis servidores do Evangelho e da Igreja.

Amém!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Teoria Musical para Ministros de música Parte II - Entrando no Tom


A Paz de Deus a todos!!!

Vamos continuar com nosso curso de teoria musical.

O Tom e o Semitom

A música que estudamos, também chamada de música tonal, é dividida em unidades que chamamos de tom, essa unidade tem relação direta com a frequencia do som. Existe também a menor unidade reconhecível, o semitom que equivale a metade de um tom.

Uma forma de comprendermos exatamente como estão dispostos os tons e semitons é examinado as teclas de um teclado ou piano.

teclas de um teclado ou piano

A primeira tecla branca (esquerda) na figura é a nota dó. A branca seguinte é um ré e assim até a ultima "nota branca" que é outro dó. Confira na figura abaixo:

disposição das notas no teclado do piano

Estas notas cuja a posição no pentagrama já conhecemos são chamadas de notas naturais ou notas brancas, por causa da cor das teclas. Podemos ver que, no piano, entre cada tecla branca existe uma tecla preta. Estas teclas pretas são chamadas de alterações. Como veremos a seguir a distancia entre a maioria das teclas brancas é um tom e entre cada duas teclas brancas a tecla preta correspondente tem meio tom. Ou seja se andarmos pelo teclado na sequencia de branco-preto-branco estaremos andando de meio em meio tom ou seja por semitons. O semitom é a unidade fundamental distinguível na nossa música.
             Separações em tons e semitons no teclado.

Como podemos perceber entre dois pares de teclas brancas não existem teclas pretas. Entre essas teclas as distância é de meio tom. São elas o mi e o fá, e o si e dó.

As alterações das notas: O Sustenido # e o bemol b

Quando percorremos as notas no sentido da mais grave para a mais aguda, em cada nota que alteramos, ou seja, para cada nota que é aumentada de meio tom, uma tecla preta, utilizamo o sinal # para indicar que ela está "sustenida". Assim temos:
  • dó-tecla branca dó#(dó sustenido) - tecla preta
  • ré-tecla branca ré#-tecla preta
  • mi-tecla branca fá-tecla branca
  • sol-tecla preta sol#-tecla branca
  • lá-tecla branca lá#-tecla preta
  • si-tecla branca dó-tecla branca
Como podemos ver na figura a seguir:


Notas do piano

Se percorremos no sentido contrário ao anterior, da mais aguda para a mais grave, teremos a cada nota preta a nota anterior diminuida de meio tom. A esta alteração chamamos de bemol e indicamos pelo sinal b. Conforme podemos observar pela figura a seguir:

notas do piano

Se olharmos as duas figuras veremos que as teclas pretas tem dois nomes. Como assim dois nomes?? Hora elas são sustenidas e outra elas são bemóis. Mas representam o mesmo som, ou seja têm a mesma altura. A esse efeito chamamos de Enarmonia.

NOTA: Na pauta escrevemos um acidente utilizando o sinal característico da alteração antes da nota. E quando ocorre, vale apenas no compasso em que aparece. Mais a frente veremos um modo de como uma alteração pode durar por toda a música.

Veremos agora outros dois sinais de alteração. O Dobrado bemol (bb) e o dobrado sustenido (x) diferente do bemol e do sustenido estas alterações aumentam, sustenido, e diminuem, bemol, o valor das notas em um tom. assim um dóx (dó dobrado sustenido) é enarmonico da nota ré. Lembre-se que um som enarmonico é aquele que tem vários nomes para uma mesma altura.
Mais um sinal de alteração é o bequadro. O bequadro devolve a altura orginal que a nota tinha de ser alterada, ou seja o bequadro cancela a alteração e assim como as outras alterações só é valida por um compasso, sendo necessário serem repetidas a cada compasso. O simbolo do bequadro é representado abaixo.