quarta-feira, 5 de maio de 2010

Teoria Musical para Ministros de música Parte II - Entrando no Tom


A Paz de Deus a todos!!!

Vamos continuar com nosso curso de teoria musical.

O Tom e o Semitom

A música que estudamos, também chamada de música tonal, é dividida em unidades que chamamos de tom, essa unidade tem relação direta com a frequencia do som. Existe também a menor unidade reconhecível, o semitom que equivale a metade de um tom.

Uma forma de comprendermos exatamente como estão dispostos os tons e semitons é examinado as teclas de um teclado ou piano.

teclas de um teclado ou piano

A primeira tecla branca (esquerda) na figura é a nota dó. A branca seguinte é um ré e assim até a ultima "nota branca" que é outro dó. Confira na figura abaixo:

disposição das notas no teclado do piano

Estas notas cuja a posição no pentagrama já conhecemos são chamadas de notas naturais ou notas brancas, por causa da cor das teclas. Podemos ver que, no piano, entre cada tecla branca existe uma tecla preta. Estas teclas pretas são chamadas de alterações. Como veremos a seguir a distancia entre a maioria das teclas brancas é um tom e entre cada duas teclas brancas a tecla preta correspondente tem meio tom. Ou seja se andarmos pelo teclado na sequencia de branco-preto-branco estaremos andando de meio em meio tom ou seja por semitons. O semitom é a unidade fundamental distinguível na nossa música.
             Separações em tons e semitons no teclado.

Como podemos perceber entre dois pares de teclas brancas não existem teclas pretas. Entre essas teclas as distância é de meio tom. São elas o mi e o fá, e o si e dó.

As alterações das notas: O Sustenido # e o bemol b

Quando percorremos as notas no sentido da mais grave para a mais aguda, em cada nota que alteramos, ou seja, para cada nota que é aumentada de meio tom, uma tecla preta, utilizamo o sinal # para indicar que ela está "sustenida". Assim temos:
  • dó-tecla branca dó#(dó sustenido) - tecla preta
  • ré-tecla branca ré#-tecla preta
  • mi-tecla branca fá-tecla branca
  • sol-tecla preta sol#-tecla branca
  • lá-tecla branca lá#-tecla preta
  • si-tecla branca dó-tecla branca
Como podemos ver na figura a seguir:


Notas do piano

Se percorremos no sentido contrário ao anterior, da mais aguda para a mais grave, teremos a cada nota preta a nota anterior diminuida de meio tom. A esta alteração chamamos de bemol e indicamos pelo sinal b. Conforme podemos observar pela figura a seguir:

notas do piano

Se olharmos as duas figuras veremos que as teclas pretas tem dois nomes. Como assim dois nomes?? Hora elas são sustenidas e outra elas são bemóis. Mas representam o mesmo som, ou seja têm a mesma altura. A esse efeito chamamos de Enarmonia.

NOTA: Na pauta escrevemos um acidente utilizando o sinal característico da alteração antes da nota. E quando ocorre, vale apenas no compasso em que aparece. Mais a frente veremos um modo de como uma alteração pode durar por toda a música.

Veremos agora outros dois sinais de alteração. O Dobrado bemol (bb) e o dobrado sustenido (x) diferente do bemol e do sustenido estas alterações aumentam, sustenido, e diminuem, bemol, o valor das notas em um tom. assim um dóx (dó dobrado sustenido) é enarmonico da nota ré. Lembre-se que um som enarmonico é aquele que tem vários nomes para uma mesma altura.
Mais um sinal de alteração é o bequadro. O bequadro devolve a altura orginal que a nota tinha de ser alterada, ou seja o bequadro cancela a alteração e assim como as outras alterações só é valida por um compasso, sendo necessário serem repetidas a cada compasso. O simbolo do bequadro é representado abaixo.

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