domingo, 17 de janeiro de 2010

Nivelando Por cima



A Paz do Senhor, a todos!

Engraçado como esse assunto tem saido dos corações dos ministros de música nesses ultimos dias... Tema da nossa primeira reunião de formação do ano, tratado ontem pela Eliana Ribeiro e hoje ao entrar no fórum sobre saxofone que participo me deparo com esta postagem da Prof.ª Ana Maria Lain na parte do forum destinada a outros assuntos (é um forum sobre sax), então dei um ctrl+c, ctrl+v direto pra cá:

Nivelando por cima

Nas igrejas, encontramos pessoas que trabalham por amor. Não recebem absolutamente nenhum centavo, mas se doam de forma especial. Por extensão, encontramos pessoas que cantam, tocam ou cuidam do equipamento de som, sem receber nenhuma remuneração e ainda sim, são responsáveis, pontuais e motivados. Isso seria muito bom se não existisse um pequeno detalhe: em alguns casos essas pessoas não são tão “boas” nas questões práticas, como tocar e cantar. São diversas vezes mais limitados e desafinados, não conseguem acompanhar as necessidades do grupo, entretanto estão lá, dominicalmente. O que fazer então? Afinal de contas, o coração parece ser sincero.

Pra você que conhece alguém assim e é diretamente afetado por isso: Tenha mais paciência, seja um pouco mais tolerante e tome muito cuidado. É óbvio que um time só de estrelas, não é a receita de sucesso, porque existem questões muito importantes que caminham junto com a qualidade musical. Existem mais coisas em jogo. Um grupo de homens e mulheres de fé e compromisso, desafinados e atrapalhados com seus instrumentos também estragam muito. O melhor é estabelecer um prazo, onde as pessoas devem se prontificar a estudarem
(até sós mesmo - nota colocada por mim) com professores capacitados, e se isso não acontecer você vai ter um critério justo para pedir que eles não participem mais. Esteja certo de que se existe alguma restrição financeira para que essa pessoa tenha aulas, a Igreja ou um grupo de pessoas possa custear esse progresso. Verifique a real intenção de aquela pessoa estar à frente, pois gostar de cantar não é uma boa resposta nem para aqueles que cantam bem. Você pode estar diante de um caso de alguém que só “quer aparecer”. Tudo precisa ser consciente, haver um chamado. Enquanto isso, se existir alguma coisa que  você queira fazer, mais elaborada, e essas pessoas tenham limitações,seja humilde e ensine com amor. Faça algo simplificado apenas em último caso, nivele por cima a qualidade! Tente fazer com que as pessoas cantem e toquem como você.

Pra você que de alguma forma se sentiu enquadrado nesse tema: A desculpa de que “A Igreja precisa mais de pessoas com compromisso com Deus e comunhão com Ele do que qualidade técnica”, não se aplica a você. Ninguém agüenta um desafinado por muito tempo. Muito menos alguém que saiba apenas três acordes no violão. Vá à busca do 4º acorde e por aí em diante. Outra desculpa “É pra Jesus” não cola mais. Se for realmente pra ele que você toca, busque a excelência. Estude, Pratique. Seja um humilde “verdadeiro” e aceite as críticas sem se melindrar. Deus recebe nosso louvor por aquilo que sai do seu coração, mas só Deus percebe isso, os ouvidos dos seus irmãos da Igreja não vão ouvir a diferença. Sem querer ser irônico ou desagradável, muitas vezes estão precisando de você mais no ministério de intercessão ou ação social do que no ministério da música. Se você acha que só é possível louvar a Deus com a sua pequenina voz e seus três acordes, converse com o seu
diretor espiritual e ele te explicará que você consegue louvar a Deus em todas as suas atitudes do seu dia-dia e em qualquer área da Igreja, até mesmo lavando um banheiro ou distribuindo sopas aos necessitados das ruas. Nivele seu potencial por cima! Dê o seu melhor naquilo que você é melhor.




E que Maria, mãe de Deus, seja o nosso exemplo de santidade e perfeição. Amém.

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